terça-feira, 2 de outubro de 2007

PRODUÇÃO DE TEXTOS DE ALUNOS DO 9º ANO


TEXTOS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS DO 9º ANO DE 2007.
SOB A ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA DE PORTUGUÊS - ABIGAIL



As queimadas


Quando vejo o sol ardendo,
O tempo seco, as queimadas,
Penso logo com tristeza
Nas pessoas desalmadas.
Seca só traz sofrimento
E são pelo homem causadas.

Quando vejo o sol rachando
Nosso chão,
A nossa terra,
Dá uma dor no coração.
Penso logo nas crianças.
Pra elas vai faltar pão.

Quando vejo o tempo seco
E a água a acabar,
Logo penso nas crianças,
Que sofrem e ficam a chorar
Pela falta de água
Que pode até matar.

Quando vejo uma queimada,
Penso em poluição.
Sinto chegar o momento
Em que toda população
Vai sofrer com a falta de tudo
Até com a falta de pão.

Quando vejo alguém queimando
Nossas matas, sinto medo
De que todo rio seque
Sem ninguém mover um dedo
Achando que para isso
Ainda é muito cedo.

Nádia, Carlos Alexandre, Braz, Antônio Marcos, Cleiton (alunos do 9º ano B).
Escola Estadual Prof. Alfredo Nasser
Araguaína - Tocantins




Traição


A mulher que trai o homem
Não merece ser amada.
Tem de ser logo, depressa
Pelo homem abandonada
Pra viver na amargura,
Sozinha e maltratada.

O homem que é traído
Não descobre a traição.
Descobre pelo amigos
A mulher de mão em mão.
Nesse dia, o casamento
Esborracha-se no chão.

O homem que é traído
Anda besta e repetindo
Que a mulher é vadia,
Porque anda se iludindo.
Com qualquer "cabra" safado,
Ela fica o traindo.

A mulher que trai o homem
Não pode ter o perdão.
Fica o dia inteiro na cama
Vendendo seu coração.
Chega em casa e não quer nada
Com o amor do "cornão".

Quando é o homem que trai,
Ninguém dá satisfação.
Vira a cara dizendo
Que é coisa de garanhão.
Só é feio pra mulher
Esse assunto de traição.

O casal que briga muito,
Não divide obrigação,
Cada um sai para um lado
Sem nenhuma explicação,
Esquece o compromisso
E abandona a missão.

Achar que é certo para o homem
E que pra mulher é defeito
Essa história de traição,
Demonstra seu preconceito,
É antigo e não merece
Na sociedade ser aceito.

Traição é coisa feia,
Não é pra gente de bem.
É tão fácil separar
Quando já não se quer bem!
Pois nessa vida sabemos
Que ninguém é de ninguém.

Ariosto Júnior, Wesly, Josimar, Wallison Pereira, Michael (alunos do 9º ano B). Escola Estadual Prof. Alfredo Nasser
Araguaína - Tocantins


Violência doméstica contra a mulher

A mulher trabalhadora

Em sua casa chegava,
Mas o marido grosseiro
Grandes bofetes lhe dava,
Falando "sua vadia,
Por onde você andava?"

Ela apanhava calada,
Porém o seu coração
Estava cheio de coragem
Procurando a solução
Pra aquela brutalidade
Ter um dia extinção.

Aquela pobre mulher
Tinha amor no coração.
Quando não estava apanhando,
dava ao marido o perdão.
Tudo voltava ao normal
Com a sua compaixão.

Mas a paz durava pouco.
Logo ele se esquecia
Que tinha uma boa esposa,
Nela de novo batia,
Aproveitando a fraqueza
Que no corpo dela havia.

Quando estava na rodada
Dos amigos a conversar,
Dizia com muito orgulho
Para todos escutar
Que mulher que é mulher
Gosta mesmo de apanhar.

E o tempo foi passando,
Ela cansou de apanhar.
Teve uma idéia brilhante.
"Ele agora vai pagar.
Vou convidar as mulhers
Que não gostam de apanhar.

Vamos criar uma Lei
Pra acabar com a violência
De homem contra mulher.
Vamos tomar providência,
E o homem vai aprender
A tratar mulher com decência".

Muito tempo demorou.
O dia chegou então.
Na vida de uma mulher
Foi banido o valentão.
Pois em mulher não se bate.
Esta é uma grande lição.

Porque quem bate em mulher
Deve estar mal informado.
a Lei Maria da Penha
Deixou todo mundo empenhado
Em denunciar o homem
Que cometer o pecado.

Deus fez a mulher apenas
Para amar e ser amada,
Trabalhar e ser feliz
Tendo de ser respeitada,
Tratando o marido tanto
Quanto ela é tratada.

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